João Riél M. N. V de Oliveira Brito
Tunas / RS

 

 

Sonho como faraó

 

Quinhentos e oitenta e sete mil braços...
Ergueram as eternas pirâmides do Egito.
Para que eu como faraó, vença os espaços .
E por meio dos espaços, vença o infinito.

Quando ao terminar meu mando, então medito.
E gravo nas pedras das pirâmides os meus traços.
Hão de muitos povos repetirem meu grito...
E o mundo inteiro eternizar meus passos.

E no antigo sarcófago do eterno rei AMON.
Eu entrei em cem portas sem artifícios.
Apenas com meu poder de mando, este dom.

Eu tive este sonho, somente este sonho só...
Em minhas mãos eu tinha a chave dos egípcios.
Que abriria milhões de portas para mim: o faraó...

 

 

 
 
Poema publicado no livro "4º Anuário da Nova Poesia Brasileira" - Maio de 2018