Oelton Medeiros dos Santos
Marabá / PA

 

 

Faca cega

 

Nessa espera sem fim,
podemos ser yin ou yang.
Coração de Jaguara,
escuro e luminoso...

Da boca o mel, prazer,
e algumas heresias.
O solo assexuado,
contém eventuais glosas...

Nos olhos de quem vê,
a pústula da vida.
A mente Vitalina,
liberto gigolô...

Loucura e prepotência,
cabeça quente e fria.
Flexões ufanistas,
uma dor leve, a morte...

 

 

 
 
Poema publicado na Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos - vol. 147 - Abril de 2017