Maria Angélica Alves Pereira
Rio de Janeiro / RJ
A voz da amendoeira
Sob a sombra acolhedora ouço gritos de aflição
Também sou sofredora
Faço parte dessa situação
Até quando vou ouvir o lamento do peão?
como posso fugir, e negar participação?
Com os braços estendidos rogo aos Céus uma solução
respeito é o que pedimos acima de qualquer decisão
Meu tronco absorve a dor do Servidor
que enraíza e fortalece
diante de tanto dissabor
Às autoridades rogo um minuto de atenção
estamos abertos ao diálogo, é preciso união
O peão confuso não sabe o que fazer
diante dos absurdos que vive sem querer
Há anos sofremos pelo erro do passado
justiça é o que queremos
chega de ser prejudicado
A quem culpar? A quem punir?
Isso não adianta se o erro não corrigir!
Reivindicamos o direito adquirido
sonhamos com uma vida digna
de um trabalhador bem sucedido
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