Inácio Luís Sarmento
Brusque / SC

 

 

Desesperanças aos montes

 

 

Primeiro se foi Sandrinha
Que sequer se despediu
Nem um “tchau” na porta final.
Depois foi Nonato, amigo de fé
Irmão camarada que fugiu
Sem pagar o crediário
Do qual fui fiador.
Foi-se, então, meu emprego
Despedido injustamente
Por deduração mentirosa
do “parceirão” Bebeto,
Promovido no meu lugar.
Logo depois, bem na esquina da vida,
Surge então meu “salvador”
Amigo bem relacionado com Deus
Que orou por mim sete dias
Me convencendo a doar
Meu FGTS para a obra do Senhor
E ELE me retribuiria com uma
Infinidade de benesses...
E logo no dia seguinte
Nem reparei o caminhão
Desgovernado que subiu
Na calçada justo no lugar
Onde eu estav...

 

 





Poema publicado no livro "É tempo de Amar".
Edição 2021 - Junho de 2021

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