Aliomar Costa
São Paulo / SP

 

 

Flores artificiais

 


Luz na avenida, sombras no ar,
Vento do sul, seus cabelos a balançar,
Morena cor do café torrado,
Noite sombria brilho no teu olhar,
Você  chegando mundo a rodar......
Sorriso fluente, luz do luar,
Pele macia desenhos a lhe pintar:
São flores, flores artificiais,
Se tem sabores, é só vir provar....
Meus desejos sempre naturais,
A vida vai e vai nesse feroz carrossel,
Pinto sua face nos imensos murais,
Leio seu nome no espelho do céu,
Fotografia de um amor celestial,
Temos o tempo de um tempo com mais tempo,
Ainda lembro doce  beijo de framboesa de dezembro,
Melhor recordar que ter no coração arrependimento,
Se o dia corre, a tarde socorre a noite fim da morte,
Agora o vento carrega a esperança,
Enfim sem ter o fim,
Nessa sedução sempre assim,
Olhando dentro de mim, vir meu sim,
Existo, resisto, insisto, a tudo e a todos,
Meu vício é você, assombroso?
Não sei conter o que vem no meu coração,
Nunca é tarde ter sua nova paixão,
É o novo, é você de novo, com o nosso amor de novo!

 

 

 

 

 

 




Poema publicado no "Livro de Ouro Poesias "- Edição 2020 - Outubro de 2020

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