André Luiz de Oliveira Pinheiro
Rio de Janeiro / RJ
Pesadelo
Meu Deus, meu Deus... Eu vejo, mas não creio!
O fim de tudo...? Era um mundo-lava.
Em que um mal outrora lancinava
Não mais, agora... Fornalha sem receio,
Ia tomando de assalto cada veio,
Bem antes água pura que banhava
Os ribeirinhos... Vida a cada lavra
Sim! Alimentava a todos, farto seio...
Meu Deus... Meu Deus... Um realismo frio!
Ceifando vidas, caudaloso rio...
Meus poros, suores, são vulcões de medo...
É quando, de repente, acordo mudo
Lá fora, eu sei Homens, mundo absurdo
E aqui meu pesadelo, atroz segredo...
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