João Riél M. N. V. de Oliveira Brito
Tunas / RS
Escrevo diante de um mar
Escrevo diante de um mar que é tão bravio...
Nele consigo ver tudo aquilo que hoje eu sou;
Sinto no meu rosto soprar um vento sombrio
Fazendo-me lembrar do que meu ser já passou
Lá eu vejo aquelas tardes de um grande estio.
Onde o meu ser cansado já muito trabalhou...
Lembrando este passado eu sinto até um frio
Então minha alma nota que o agora já mudou...
Ah se eu pudesse tudo que não é bom esquecer...
Deixar o passado, mas não deixar meu escrever
Pois eu nunca serei das letras um ser perdido;
Eu sei que tudo que agora escrevo aqui na terra
É de uma inspiração que de meu peito se gera...
Que eu até não sei a quem devo ser agradecido.
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