João Riél M. N. V. de Oliveira Brito
Tunas / RS

 

 

Escrevo diante de um mar

 

Escrevo diante de um mar que é tão bravio...
Nele consigo ver tudo aquilo que hoje eu sou;
Sinto no meu rosto soprar um  vento sombrio
Fazendo-me  lembrar do que meu ser já passou

Lá eu vejo aquelas tardes de um grande estio.
Onde o meu ser cansado já muito trabalhou...
Lembrando este passado eu sinto até um frio
Então minha alma nota que o agora já mudou...

Ah se eu pudesse tudo que não é bom esquecer...
Deixar o passado, mas não deixar meu escrever
Pois eu nunca serei das letras um ser perdido;

Eu sei que tudo que agora escrevo aqui na terra
É de uma inspiração que de meu peito se gera...
Que eu até não sei a quem devo ser agradecido.

 

 

 

 

 
 
Poema publicado no livro "Versos Mágicos de Poetas Encantados" - Julho de 2018