Rita de Cássia Gimenes
Florianópolis / SC

 

 

Aos covardes, o inferno!

 

 

O cerieiro capenga
vai dispondo alumiados
na trilha da vergonha
seus céramos
debochadamente receptivos

De lá adiante vem a marcha indecente
espargindo bafos de parvoíce
(mas mesmo assim nutrindo
um restinho de esperança
na providência divina)
Imorais, indecentes, putos!!!

Sobe o cerieiro, então, o portal
inglório daquele submundo
e proclama com os olhos
disparando faíscas, de ódio:
adentrem, porcos!!!
É nesta cova que despejamos os covardes!!!

 

 

 

 

 




Poema publicado no livro "Vacinas, seringas...".
Edição 2021 - Abril de 2021

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