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Rafael Jesus Antolin Barberena
Rio de Janeiro / RJ

 

Victoria

Eu me lembro dela me dizendo
E sem entender percebia
A grandiosidade naqueles três grandes
A quem ela se referia

Os três grandes Pablos dizia
Da música, pintura e poesia
Nas suas palavras sentia
Uma mensagem induzia

Com o tempo entendi
A grandeza do violoncelo, do cubismo e do verso
O sentimento de liberdade e vida
Que tanto afagava Victoria querida

Passionária como Dolores, não passarão os opressores
Denuncia Guernica, para sempre os horrores
Toca violoncelo, a alma livre de Euskadi e Catalunya
Desafia poema, toda tirania e calúnia

Confesso que vivi e em nós vive Neruda
Desnuda eternamente, Casals, a ditadura
Com tinta e pincel, Picasso, enfrenta canhões
Como flor, Victoria, renova emoções



   
Conto publicado na Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos - Volume 111 - Abril de 2014