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André Luiz de Oliveira Pinheiro
Rio de Janeiro / RJ

 

No infinito

Terra, amantíssima Terra... Em teu primitivo começo
Lamentos em tua face ouviram
Do Homem antigo em teu meio primevo...
Palmilhada por tempo extenuante,
a brutal estrada primitiva
De expiações às provas tornou-se atenuante
Na helicoidal da vida evolutiva.
As noites aos dias se sucederam,
neste orbe de provas e expiações
Nas páginas do tempo escreveram
Do Homem em suas divagações.
Do firmamento bênçãos divinas símiles a raios solares
Rompendo nuvens após salubres tempestades
Espraiaram-se por distantes lugares
Aquecendo o seio da terra, renovando oportunidades...
Mas, aos homens ainda cabem erguer as frontes
Divisando além da exosfera distante
Os mundos que rodopiam retumbantes
No infinito da criação exuberante...
Felizes mundos desfilam fulgentes
Num convite infinito do cosmo magistral
Aos acordes etéreos, silenciosos e comoventes,
A fazer parte, a Terra, do concerto Divinal.
Ah! Terra, amantíssima Terra!
Chegados são os tempos de renovação
Vai completar a evolução desejada
E duma elevada e festiva morada
Celebrar o mundo de regeneração.

 

   
Poema publicado na Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos - Volume 112 - Maio de 2014