Lucia Celeste V. Barbetta
Rio de Janeiro / RJ

Esperança no futuro

No ribombar das ondas contra os rochedos,
Vejo a beleza.
Muita espuma branca e reluzente
Exuberância simples e mágica das águas.
Abençoada natureza.

Nos gritos surdos dos vândalos nas multidões,
Vejo a tristeza.
Penso: A culpa só pode ser dos poderosos, de homens maus,
Ninguém ficaria irado desta forma sem respaldo,
Mesmo vivendo na mais cruel pobreza.

Olhando o sorriso de uma criança,
No brilho dos seus olhos francos e inocentes,
Vejo a esperança.
A carga pesada do mundo some e sinto a leveza
Eles projetam um futuro cheio de paz, amor e confiança,
Barco veloz navegando contra a correnteza.