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Bruno Reis Bonfim
Rio de Janeiro / RJ

 

Poema de Nazaré

Tento encontrar a paz que existe em Cristo
Na esperança talvez de me reencontrar
Empenho-me a fazer caridade, sentindo-me liberto
Do desamor corrosivo de não mais te afagar.

Aprendi nas poesias de Castro Alves e Cassimiro
Mesmo tendo um alto custo precisamos nos libertar
Procurando na pureza da infância o valor do amor próprio,
Para que os sentimentos não venham nos escravizar.

Conheço todas as parábolas d’aquele sagrado livro.
Sou testemunha fiel do que o criador é capaz de realizar.
Ele liberta os cativos e também cura os enfermos
Expelindo os demônios reduzindo os nossos ais.

Nazaré jaz uma capela que ainda existe em meus sonhos
Onde de longe me disponho a fim de me penitencia
És tão bela que me encanta com todo o seu ego arrogante!
Mesmo que vejamos em seus olhos a ânsia de se beatificar...

 

 

   
Poema publicado na Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos - Volume 120 - Janeiro de 2015