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Bruno da Silva
Ilha Solteira / SP

 

Quando ouço a canção

Todas as vezes que a ouço, deito-me em meus devaneios
Alusões são infalíveis em minha mente
As paixões ressurgem num compasso desenfreado
As promessas se esvaem... Nada mais me importa.
Encontro-me deitado, numa palpável dor sem motivo
Talvez uma loucura, uma insanidade de minha mente
Me acarreta numa evasiva e contagiante melancolia
Tudo isso acontece quando ouço esta música.
Simples e maravilhosa canção 
Que me deixa de queixo no chão
Que me fez até construir rimas... rimas estas
Que expressam os sentimentos quando a ouço
Mesmo que tamanha seja a dor...
Todavia... Não se preocupe,
Ninguém nunca morreu do mal de amor.
Mas sempre há de surgir, vir à tona, a primeira vez
Ó! Quanta insensatez
Eu me rebaixo ao nível desenfreado do coração
Eu me cubro de rubro e acelero a emoção
Dada do momento em que vivo
Dada do momento em que estou
Dada do momento em que nada mais me importa, 
Porque aqui eu só ouço a canção
Única, que acalenta meu coração
Audaz, que ameniza minha dor
Desfaz o suicídio do meu mundo sem cor.

 

 


 

   
Poema publicado na Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos - Volume 120 - Janeiro de 2015