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Romilton Batista de Oliveira
Itabuna / BA

 

Luta bem traçada

           

Vi, Vivi, Ane, Viviane
Mulher que fez de sua vida um caminho de letras de cristais
Uma carta escrita por uma escritura durável
Marcada por sonhos e lutas, narrada por uma fina ideologia
De mulher que da guerra saiu vitoriosa
Soube vencer o bom combate que a cada dia anunciava...
Que a cada estação arrastava...
Que a cada tempo avançava... Que a cada lua contemplava...
Permaneceste na “via” da eterna estrada
Buscando o “v” que completaria sua jornada
Como Vivi furou os vulcões que ameaçavam a sua travessia
E como Ane foi fiel à sua força que a vida montou como morada
Mas foi como Viviane que soubera compreender a sua grande jogada
Mulher de extrema camaradagem que fez da vida uma grande jangada
Lançada ao mar de eternos encontros e desencontros de caminhos do azul do céu
A menina se foi, a mulher chegou. O tempo rasgou sua carta de agonia e dor,
A guerreira mulher ainda vive dentro de si a inesquecível sábia menina
Que mais parecia uma flor num jardim de tantos olhos a brilhar
A mulher agora se agiganta, e de Vi criança o berço balança
Dando passagem a Vivi novo-hamburguense com a cor de todas as cores
Transformando-se com o passar do tempo
Na Ane projetada pela vida de magistrada profissão
Dando novamente passagem àquela que chegaria
Para definitivamente ficar no comando,
A esperada Viviane, mulher de fina escrita,
Marcada pelo sinal que só recebe quem fez da vida
Uma escritura de fé e procissão.

(À grande amiga, professora Viviane, de Novo Hamburgo-RS)

 

   
Poema publicado na Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos - Volume 121 - Fevereiro de 2015