Sandra Berg
Belém / PA

Cidadania

Sinto que minha razão de viver
É cuidar dessa flor,
Dedicar meu amor para vê-la crescida, bonita,
Madura em sua pluralidade.
Essa flor se chama cidadania,
Outra flor sua irmã, solidariedade,
Ambas, tem nos anelos do povo
Sua real fraternidade.
Sou poeta visionário
Operário das letras
Labuto na palavra,
Através de meus versos simples, inquietos,
Falo pela voz de meus irmãos,
Porque o povo é o corpo da nação
Um corpo que tem alma e brado no coração.
Auxiliando-nos uns aos outros
Nossas forças se harmonizam;
E o que pode salvar nosso coração
Senão, quando unidos cantamos?
Permito-me ter esperança
E que toda a bonança
Que possa vir pelas minhas mãos
Venha beneficiar outras vidas
Fazendo reconciliação,
Uma reconstrução em mutirão