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Neri França Fornari Bocchese
Pato Branco / PR

 

Na ginga das mulatas
No cantar do brasileiro

O samba, nasceu no morro, nas ladeiras,
Ou no recôndito das senzalas,
No Recôncavo Baiano.
Respirou o ar, o perfume das matas
Ouviu o murmúrio do mar.
Da bela Salvador, ao Rio de Janeiro
Criou raízes, mesmo perseguido,
Cantar um Samba, quem diria. . .
Seria  batucar, atrás das grades.

Logo, 1940 é, Símbolo de Brasilidade.
Trás a cultura Negra, a música Nacional,
Na ginga das Mulatas, no cantar do brasileiro.

Há tempos atrás,
“Por Telefone” na casa da Tia Ciata,
Dona Hilária Batista de Almeida.
O primeiro samba gravado.
“  O chefe da polícia / Pelo telefone /
Mandou avisar / Que na Carioca. . .

Logo depois, Ataulfo Alves gravou “Sexta-feira”
E, Carmem Miranda, sua amiga, “Tempo Perdido”.
Assim, entram o mundo artístico,  1958  “Meus Amores no Rio”.

O Samba do Brasil nunca mais cessou
Alegre. Comunicativa, Música brasileiríssima,
É batucada em qualquer lugar
Em qualquer situação
Hoje: Patrimônio Imaterial da Humanidade

 

   
Poema publicado na Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos - Volume 125 - Junho de 2015