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Samuel Alencar da Silva
Capanema / PA

 

A nossa vitória

 

Eu queria transformar meu coração
Num imenso palco teatral, com a tua atuação
Para que tu desempenhasse com ardor
Toda a tua mais nobre emoção, o amor.
Queria ouvir melodia em madrigal
E adormecer na cama da esperança
Acordar com um coral sinfônico
De pássaros e aves cantando no meu quintal.
Queria minha alma vestida de azul-celeste
A desfilar  na passarela  de tuas virtudes
Queria pisar nas relvas dos prados campestres
Ah! Como desejo tuas vicissitudes.
Pois tu foste a flor mais viscosa
Que brotou no meu jardim
Deixando com teu afeto atraente
Exalar perfume de jasmim.
Minha alma é como uma lâmpada
Que fica piscando nas andarelas
Da parede da minha esperança
Toda colorida em  aquarela.
Nossa história é como uma escada
Que só teve início, não enxergamos o fim
E subimos de mãos entrelaçadas
Tu não foste nada, mas és tudo para mim.
Contigo aprendi desaprendendo
Pois falamos a mesma língua
Nossa linguagem é a mais simples
Não tem subterfúgio, não há míngua.
Pois tu foste o suntuoso estandarte
Da minha bandeira de glória
Na minha comissão de  frente
Conduziste o pendão triunfante da vitória.

 

 
 
Poema publicado na Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos - Volume 128 - Setembro de 2015