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Isaías Barbosa
Curitiba / PR

 

Dores do mundo

 

Eu choro quando ouço mães que gritam pelos filhos
Que sumiram defronte das suas casas seqüestrados
Talvez levados e confinados a ficar no exílio
Em Países estrangeiros vendidos ou adotados.

Fico muito triste quando vejo adultos e crianças
Dormindo nas calçadas, no papelão, embaixo de marquises.
A esmola, o pão, o café, a cola, o amanhã é a sua esperança.
E da escola da vida agora eles são aprendizes.

Eu desprezo veementemente o racismo
Não só de cor, raça, religião, política e pobreza.
Por que ninguém tem culpa de nascimento e batismo
Se pudessem escolher queriam ter nascido na realeza.

Enquanto para alguns a vida é bela e rica
Outros passam fome, frio, e vivem numa merda.
E a oportunidade vem para alguns e fica.
No entanto para outros a igualdade e justiça é lerda

O egoísmo tomou conta da humanidade
Cada vez mais, cada um só pensa em si
Como será o futuro da nossa sociedade.
Que perdeu o rumo e caminha em direção ao fim

Como o poeta já dizia:
No auge da sua agonia
A dor da gente
Ninguém sente!

 

 
 
Poema publicado na Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos - Volume 128 - Setembro de 2015