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Tállison Ferreira da Silva
Ribeira
A noite saí para ver, depois de um passeio com um amigo, a ribeira. Perguntei: Por onde peregrina o povo que te povoa ó ribeira, sem eira e nem beira? Deserta e feia, mas bonita com a minha presença. Ó ribeira! Cidade da minha cidade, estande ornamentado com os prédios úmidos cheirando a mofo... Lugar onde o tempo rodou e parou com os seus velhos casarões... ruas estreitas realçadas por um punhado de amor! A noite, ladra o cão faminto, vagueia a prostituta com fome, grita o bêbado desesperançado e a senhora dar com a mão para o ônibus que passa calando a noite de uma ribeira saudosa, movimentada pelo dia que virá.
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Poema
publicado na Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos -
Volume 128 - Setembro de 2015 |
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