Elizabeth Maria Chemin Bodanese
Pato Branco / PR

Farol de Alexandria

O farol, solitário sinal,
Das águas azuis dançantes,
Dos oceanos de ondas murmurantes,
Marca pontos importantes aos viajantes.

Construído na ilha de Faros
Nem Ptolomeu imaginaria
Que esse nome para sempre marcaria
O Farol de Alexandria,
E todo aquele que pelo mundo se edificaria.

Nas noites de luar
Sob um céu repleto de estrelas a brilhar,
Noites de Brigadeiro ao marinheiro
Que sonha dentro de um veleiro
Singrando no mar,
Lá longe, uma luzinha alumia...
E anuncia por onde se deve navegar.
E vigia se a tempestade deseja chegar.

Nas águas tranquilas ou turbulentas,
No embalo das ondas do mar,
Velejam confiantes
Navios cruzeiros ou mercantes
Quando avistam ao longe
O piscar incessante do farol vigilante
Sob o olhar ligeiro do faroleiro
Mensageiro ao passageiro
Que na imensidão do mar
Aventura-se por ele navegar.