Varenka de Fátima Araújo Garrido
Salvador / BA

Não sou poderosa

Nesta gélida noite para minhas dores e zumbidos
meus cabelos foram respirar atraídos pelas estrelas
quase um gozo não sentido, não se toca no céu.
Lá são outros ares, jamais se toca no céu ele permanece misterioso,
tão intocável que os pintores não tem os seus tons.
Uma coruja me mostrou o caminho de volta.
Três vezes salva, desta vez a tecnologia vai me salvar, nesta terra.
A doença sempre diminui os anos de vida, ainda tenho uns anos,
neste novo tempo só me resta escrever.