Cleverson
Camelo Silveira
Luziânia / GO
Polissemia cultural
Escrever é buscar por uma identidade sem censura.
É um modo de ver e de transformar a vida por meio da literatura!
Uma forma de revelar o ausente,
De descobrir segredos, viajando numa estrela cadente.
E quando vejo aquele pássaro penso em diversidades
Por isso me vejo à vontade para lembrar-me da castanheira,
Dos ipês, peixes-boi, cerrado e macaxeira...
De nossas cidades!
Terra de verdes profundos
De polissemia cultural
Terra acolhedora, da música encantadora,
Do caipira, do futebol, do berimbau...
Escrevendo me entorpeço em nostalgias!
Lembro-me também de Mário de Andrade,
De Drummond e de Gonçalves Dias...
Essências de nossa verdadeira brasilidade.
Assim, escrevendo posso desvendar mistérios,
No qual me ponho a voar, cantar e até uma árvore
plantar...
Um jeito suave de aliviar o sofrimento,
Uma forma mágica de poder agarrar o vento.
Escrever é viver sua própria identidade,
Aprendendo com o passado,
Para o presente melhorar e vivenciar
E o futuro da nação sem medo planejar.
|
|
|
|
|