Primeira vez neste site? Então
[clique aqui]
para conhecer um pouco da CBJE
Antologias: atendimento@camarabrasileira.com
Produção de livros: cbje@globo.com
Contato por telefone
Antologias:
(21) 3393 2163
Produção de livros:
(21) 3547 2163
(21) 3186 7547

José Antonio Silva Santos
Rio de Janeiro / RJ

 

Ardente amor

           Jeitinho de menina e um corpinho delicioso de mulher, assim é a linda Jeane Vieira, que tem com o seu marido Jorge, momentos de intenso prazer, ela sabe como tocá-lo e como se entregar ao seu toque.
   Jeane foi criada numa cidade do interior, sendo preparada para ser esposa e mãe, teve uma educação religiosa, mas sem exageros, poderia ter tido um melhor relacionamento com sua mãe e, embora também tivesse muitos irmãos, não pode contar com muito companheirismo por parte deles. Sua adolescência também não foi muito fácil, ainda muito cedo teve que tomar as rédeas da própria viva, e com isso, assumir responsabilidades precoces, o lado bom é que isso a fez crescer e se tornar uma mulher forte e determinada de hoje.
   Quando Jorge a viu pela primeira vez, soube de imediato que precisava daquela mulher na sua vida, pois jamais havia sentido o coração bater tão forte como naquele momento, seu peito já não cabia mais de tanta emoção, e precisava externar aquele sentimento, queria muito o amor daquela mulher e faria o possível para conquistá-la. O primeiro contato ocorreu, e um tanto sem graça, ele quis saber um pouco mais sobre ela, que, educadamente, lhe respondeu algumas perguntas, ela sentia um misto de curiosidade com surpresa, pois se deu conta de que também queria conhecê-lo, como seu tempo era curto naquele momento, ofereceu seu número de telefone, ele imediatamente pediu para que se encontrassem no dia seguinte, o que foi aceito prontamente. No novo encontro não foi preciso muitas palavras, eles já haviam sidos tomados por um amor arrebatador, e quando deram por si, já estavam se beijando apaixonadamente. Houve uma pequena resistência de alguns parentes, por desconfiarem da velocidade com que tudo acontecia entre eles, e por não conseguirem mais ficar longe um do outro, decidiram juntar suas vidas morando juntos, e tudo aconteceu de maneira extraordinariamente prazerosa.
   Jorge vivia sonhando acordado com sua amada, era comum vê-lo a caminho do trabalho com os olhos fechados e com um sorriso no rosto, era como se estivesse vendo sua linda mulher com aquele jeitinho especial, onde tirava uma alça da camisola deixando um dos seios amostra, impulsionando o corpo para frente oferecendo-o, isso acompanhado de um marcante olhar convidativo, ele então o tocava suavemente com seus lábios, sentindo todo corpo de sua amada estremecer de prazer, estendendo seus beijos pelo pescoço, enquanto suas mãos acariciam suas costas e retirava-lhe a outra alça, fazendo com que a camisola deslizasse pelo corpo até o chão, ele a apertava contra seu corpo sentindo o calor daquele maravilhoso corpo desnudo, e com o coração pulsando acelerado, se entregando a um caloroso e ardente beijo.
   O mundo lá fora parecia parar, não existia nada mais importante além da presença um do outro, ela o tocava de um jeito único, se livrando das roupas dele num movimento hábil, enquanto que seus lábios percorriam seu peito, e num movimento sincronizado deitavam-se na cama sem desgrudarem seus lábios, os únicos sons existentes no ambiente eram os gemidos de prazer e a respiração ofegante de ambos. Ele então a virava de bruços e começava a beijar todo seu corpo como se fosse escanear cada milímetro de sua pele, desde a nuca até os pés, depois, delicadamente, ele a desvirava e retomava com os beijos, desta vez no sentido contrário, saboreando cada detalhe e provocando diferentes sensações. Ela o oferecia seus seios, como numa súplica por seus beijos, e ele se deleitava, ela que estava tomada pelo desejo, o direcionava para que a beijasse intimamente, onde seu sabor mais íntimo era sugado por ele, e uma explosão amor acontecia e temporariamente lhe faltava o ar, ela então o puxava para si e o beijava apaixonadamente. Fôlego refeito, ela percorria com seus beijos o corpo do seu amado, e o beijava intimamente de um jeito que só ela sabia fazer, provocando nele o mais alto grau de excitação e, num movimento atlético, ela se posicionava de maneira que também podesse se deliciar com os beijos dele ao mesmo tempo, o que lhe provoca sucessíveis orgasmos, elevando as alturas o ego do seu homem. Jaime a tomava em diversas posições, hora suavemente, hora de maneira mais calorosamente, ela então percebia que o grande prazer está por vir, e o beijava na boca ardentemente, iniciava uma louca e deliciosa cavalgada, que os preparava para o grande final, nesse momento palavras de amor eram ditas copiosamente, até que as batidas se seus corações alcançassem níveis alarmantes, então nesse momento ele a segurava com firmeza e, de certa forma, se derramava para dentro dela, que tinha sua explosão máxima do prazer, os amantes chegavam juntos ao clímax num orgasmo que consumira todas as suas energias. Ambos ficam por alguns instantes em silêncio, parecendo não haver palavras para expressar o que acabaram de sentir, apenas se acariciam e se olham profundamente.
   Jorge, que estava numa condução indo para o trabalho, abre os olhos ainda com aquela expressão alegre, e com um imenso desejo de retornar para casa o mais breve possível, pensa no quanto é um homem de sorte, pois ele foi presenteado pela vida com uma linda mulher, uma parceira pra todas as horas, uma cúmplice incontestável, uma amiga para as horas mais difíceis e, principalmente, uma amante ardentemente deliciosa. E ele diz em voz alta, sou mesmo um cara de sorte!
  Jeane e Jorge são normais como qualquer casal, com praticamente os mesmos anseios, que tem problemas também, e que igualmente fazem planos para o futuro, mas quando a porta do quarto se fecha eles se tornam únicos, ali eles se completam de forma impar, onde o amor é perfeito, seja no conforto da alcova, ou na areia de uma praia deserta, seja com for, eles sempre serão marcados pelo máximo do prazer, deliciosamente, ardentemente...

 

   
Publicado no livro "Contos Ardentes" - Edição Especial - Janeiro de 2015