Saionara do Nascimento Leão
Urandi / BA
Sensação
Os desejos e os lampejos da alma deram vazão à impulsividade! A vida é como um elástico. Estica e tudo se complica. Cenário pronto, os atores entram em cena! Você e eu, eu e você, ambos desejosos das mesmas coisas. Ah! Que pena! A menina das cavernas, não soube interpretar! O enredo tinha uma dimensão espetacular. Sentimento impera, entretanto o medo lidera. Na espreita, espiava sem possibilidades de colocar emoções para entreter-nos. A platéia não estava presente, mas estavas na mente. O caos instaurou. Olhares são desviados. Sonhos não realizados. Restou-nos prosseguirmos na profundeza de um labirinto que sinto ainda estar presa. Desvelar no conto do lobo é uma embriaguez, perco a lucidez. Tento mudar a rota, com o poder da persuasão. Sabemos que entremear algo é dispendioso, não valoroso. Nossas vozes se misturaram foi desolador. Aceitar a condição num espaço em que você não é de aço. Pois quem muito sabia a ti não despia. Aprender o novo para que de novo não cheires a desilusões. O picadeiro naquela noite inebriante prometia! Não era um circo,
Mas parecia. As possibilidades de cometermos erros eram evidentes. Na penumbra, ainda lembro-me de sua voz ecoando. Vamos encontrarmos para terminarmos o que começamos.
Viajei no labirinto, e sinto que o som soou dubiamente. A flor não desfolhou. O espetáculo nem concretizou. Assustada fiquei e, logo pensei seria acabar de findar? Ou prosseguir algo? Palavras meio que dúbias atingiram um ser que naquele momento só pensavas no ter. Melhor seria a terapia? Ou fazer alquimia no meu interior, para não sentir-me inferior.
Proponho-me a esperar-te imersa em sonho borbulhante quase espumante. Posto que ao retratar-me, sinto que tudo continua muito interessante e instigante! É difícil controlar certas atitudes que perpassam a linha do raciocínio lógico! Isso se chama amor sem pudor! O Conto meio tonto se espantou porque ao acordarmos o cenário mudou! Aqui estamos como personagens que entranham nas veias o amor! Este não dá vazão ao desamor! É fantástico como elástico!
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