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Lucas Gomes Vieira
Belém / PA

 

Mãe

Mãe, bem-vinda mãe
De noite sopra aquele vento, tenho frio
Eu vejo minhas lembranças deslizarem no rio
Sinto falta daquela voz que não escutamos mais
Daquele tempo azul que ficou para trás

Mãe, bem-vista mãe
A agonia sobe no peito, cala a voz
Quero ouvir o seu oi
Para pesar contra os prós
E sentir valer o que já se foi

Mãe, bem-quista mãe
Tenho saudade do tempo que voou
Receio do que vem
E eu sei que quem aqui passou
Fez do seu ofício apenas o bem

Mãe, bendita mãe
Eu sou grato de quem me plantou
De quem um dia dançou com seu rosto colado
E namorou no portão de sua casa
Fazendo do amor algo a ser cantado

Mãe, singela mãe
Me fizeste feliz escolhendo o seu companheiro
Ganhaste nossa vida não lhe dando uma “tábua”
Hoje virei seu parceiro
E tentaremos juntos superar esta mágoa


 

 

 

   
Poema publicado na "1ª Seleta de Versos da L.A.L.B." - Edição Especial - Abril de 2014