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Neide Araujo Castilho Teno
Dourados / MS

Palavras de amor

Este é um poema, sem palavras, mas de amor,
Dedico a toda criança meiga, terna e afetuosa.
Se for sangue do sangue, sangue da gente, sangue sem dor,
Pode ser seu sangue, mas encantada e carinhosa.

Essa menina miúda que chegou há quatro anos,
Atravessou os tempos, e veio como uma estrela,
Buscar em setembro o seu circulo vicioso dos cinco anos.
Essa coisinha miúda, menina nossa, atravessou nosso caminho,
e chegou como um acaso, para deixar um brilho de amor maior.

É uma criança da contemporaneidade,
Vem com seu jeito próprio de viver,
Conectada, atualizada, sapiência pura.
Porque  TV, notebook, celular, laptop, Ipod,
Torna coisa simples, sua fonte de pesquisa.

Tem um assunto para cada momento,
Gosta de atenção exclusiva,
Com todo seu jeito peculiar.
Vive o mundo da família. Ora baixinho, canta os hinos do apostolado.
Enxuga minha tristeza, acalanta a titia, acende o fogo da paixão.
Sem perceber nos encanta, quando fala, baixinho,
quando me chama de “vovó”.
Estou descrevendo uma menina franzininha,
De um sonho de amor fraterno, que um dia não será mais criança.
Estou falando de uma menininha, que inunda de alegria nossa casa.

(Dedicado a Juliana)

 

 
 
Poema publicado no livro "Versos de Amor Maior" - Edição Especial - Novembro de 2016